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Com tecnologia e inteligência artificial, aviões da Airbus poderão pousar sem piloto

Sabe aqueles filmes de ficção científica que adoramos, em que a tecnologia tem um papel principal na condução de veículos aéreos, como a Millennium Falcon, do Han Solo, em Star Wars? Pois é, estamos cada vez mais próximos dessa realidade graças a maravilhas da tecnologia e de empresas visionárias como a Airbus!

Tecnologia da Airbus dando show!

Tecnologia e inovação estão transbordando no campus da Airbus em Toulouse. É um verdadeiro playground para quem ama aviação. Nesse local incrível, onde o avião supersônicoConcorde” foi desenvolvido, a Airbus continua a empurrar os limites do que a tecnologia podia fazer na aviação até então.

Um desses projetos empolgantes é o recentemente concluído Project Dragonfly. O objetivo? Ampliar a capacidade do piloto automático. Isso mesmo, estamos falando sobre dar aos nossos pássaros de aço ainda mais autonomia para voar sozinhos!

O projeto focou em três áreas: aprimoramento do pouso automático, assistência ao taxiamento e desvio de emergência automatizado. O último é particularmente emocionante e parece saído direto de um filme de Hollywood. Mas, fiquem tranquilos! Como Malcolm Ridley, piloto de testes chefe dos aviões comerciais da Airbus, nos lembrou, o risco de se envolver em um acidente aéreo é “infinitamente pequeno“. Mesmo assim, a Airbus não deixa de se preparar para qualquer cenário.

Segurança e tecnologia andam juntos para Airbus

O Project Dragonfly testou um sistema de descida automática de emergência. A ideia é que essa tecnologia assuma o controle, permitindo que os pilotos se concentrem em tomar decisões importantes ou mesmo em casos de incapacidade. O avião pode descer e pousar sozinho, reconhecendo outros aviões, o clima e o terreno

E tem mais! A cereja do bolo é que a aeronave consegue até mesmo se comunicar com a torre de controle usando uma voz sintética criada por meio de inteligência artificial.

Agora, imaginem todo o trabalho que isso dá para os sistemas do avião. Ensinar o sistema a compreender todas as informações e criar uma solução é um verdadeiro desafio, conforme explica Miguel Mendes Dias, designer de Operações de Emergência Automatizadas. No entanto, o Dragonfly não decepcionou e realizou com sucesso duas descidas de emergência durante os voos de teste.

Tecnologia não é só para ser usada em cenários caóticos

Nem tudo precisa se basear nas situações mais extremas e dramáticas! O projeto também olhou para as situações mais comuns de pouso. A Airbus tem explorado maneiras diferentes de pousar, utilizando diferentes sensores para auxiliar em um pouso automatizado. Isso inclui uma combinação de câmeras normais, infravermelho e tecnologia de radar.

E se você acha que taxiamento é a parte mais fácil do trabalho de um piloto, aí é que você se engana. Na verdade, pode ser a parte mais desafiadora, especialmente nos aeroportos mais movimentados do mundo. Para isso, a tecnologia forneceu à tripulação alertas de áudio para auxiliar durante essa fase.

Os aviões serão totalmente autônomos no futuro?

É claro que nem todos os pilotos estão confortáveis com a ideia de a tecnologia ter total controle sobre a aeronave, e com razão.

Tony Lucas, presidente da Australian and International Pilots Association, expressou sua preocupação sobre os computadores serem os únicos responsáveis pelo pouso bem-sucedido: será que os aviões autônomos serão capazes de lidar com cenários complexos?

A automação não pode substituir a tomada de decisão de dois pilotos bem treinados e descansados na cabine de comando“, disse Tony, de sua base no aeroporto de Sydney.

Ele usa o exemplo do Boeing 737 Max, onde um sistema automatizado levou a duas quedas fatais em 2018 e 2019. É uma lembrança dura e trágica de que a tecnologia não é infalível e que o elemento humano na cabine de pilotagem ainda é fundamental.

Mas a Airbus é rápida em apontar que a introdução de mais automação só acontecerá quando for seguro fazê-lo e que o objetivo não é remover os pilotos da cabine de comando. A segurança é, e sempre será, a prioridade número um na indústria da aviação.

A pergunta que fica é: Com essa tecnologia, poderiam os aviões de passageiros ser totalmente sem pilotos um dia?

Aviões totalmente automatizados só ocorreriam se essa fosse claramente e certamente a maneira segura de proteger nossos passageiros e tripulação“, diz Ridley, o piloto de testes da Airbus. E isso parece ser uma consideração sensata. No final das contas, a autonomia total dos aviões ainda é uma visão distante e incerta.

O avanço da tecnologia de piloto automático é fascinante e promissor, mas é importante lembrar que a autonomia total dos aviões é uma perspectiva complexa. A segurança deve ser a consideração mais importante, e a habilidade e experiência dos pilotos humanos ainda são componentes valiosos na equação de voo. 

A tecnologia está avançando a um ritmo rápido e, embora ainda existam questões a serem resolvidas, uma coisa é certa: estamos em uma era empolgante para a aviação e o futuro parece ser incrível para esta área.

Essa interseção entre tecnologia e aviação continua a ser um campo excitante e desafiador. Com projetos inovadores como o Project Dragonfly, a Airbus está nos mostrando um vislumbre do que o futuro pode trazer. 

É… O céu definitivamente não é mais o limite!

Fonte: BBC

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