A ciência subatômica é um universo gigante! Já ouviu falar dos múons? Se não, pense neles como os irmãos mais descolados e ousados dos elétrons: eles tem magnetismo, confirmaram os pesquisadores, mas se isso vai mudar o modelo padrão da física de partículas, ainda é um mistério!
Os múons são uma espécie de elétrons, no sentido de que são partículas subatômicas, mas são mais pesados, com um peso 200 vezes maior. Além disso, vivem intensamente e morrem jovens, com uma expectativa de vida de apenas 2,2 microssegundos. Agora, mesmo que esses múons possam parecer meros lampejos passageiros no universo, atualmente eles são o hype da física de partículas.
Eis o motivo: os múons parecem ter um ritmo diferente devido ao seu magnetismo. Quando dançam em volta de ímãs poderosos, eles não se movem como o esperado. Em vez de girar graciosamente, eles oscilam. Imagine esperar que uma bailarina execute uma pirueta e, do nada, ela lança um giro de breakdance! É tipo isso!
Essa oscilação sugere que pode haver alguns penetras desconhecidos influenciando o movimento deles — partículas que, no nosso entendimento atual, o Modelo Padrão da física de partículas, ainda não considerou. E quando se trata de entender nosso universo através da ciência, isso é uma grande coisa!
Recentemente, uma equipe de experts conseguiu medir essa oscilação com uma precisão surpreendente: o dobro da experiência anterior! Isso foi feito no apropriadamente chamado experimento Muon g−2, que, simplificando, é uma pista magnética massiva para essas partículas velozes. A precisão desta segunda iniciativa, sugere que suas medições do Muong g-2 são super consistentes e confiáveis.
O que acontece é que as teorias da ciência sobre todo esse negócio de oscilação ainda são uma bagunça. No mundo da física de partículas, as equações e modelos estabelecem um padrão, e quando há um pequeno erro, tudo desanda.
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…A ciência está aí para ser refutada, né?
Quase um século atrás, um sujeito chamado Paul Dirac disse que o movimento de uma partícula carregada em torno de um campo magnético deveria ter um ritmo muito específico, estabelecido em 2. Avançando no tempo com a execução de outros experimentos, foi mostrado que o valor não era exatamente 2, e que os elétrons tinham alguns movimentos influenciados por outra partícula chamada fóton. Isso quer dizer que agora os físicos têm que considerar outras partículas além da principal, e isso afeta os movimentos do nosso múon.
E como se isso não fosse surpreendente o suficiente, quando os cientistas usaram um método sofisticado chamado dinâmica quântica do cromossomo em rede (QCD) – pense nisso como um afinador (tipo os afinadores de instrumento, sabe?) da física de partículas – eles obtiveram resultados que colidem com outras previsões.
E o que isso quer dizer para a ciência? Que não é possível saber se o jeito sobre como entendemos a física de partículas vai se manter ou não. Os pesquisadores estão tentando descobrir para que lado vamos…
Em suma, a discussão central gira em torno do comportamento inesperado dos múons em campos magnéticos, o que sugere a existência de partículas ou interações ainda desconhecidas pelo Modelo Padrão da física de partículas.
A equipe que estudou o muon tem muitos mais dados para analisar e planeja trazer atualizações em 2025. Enquanto isso, os teóricos estão tentando ajustar suas previsões.
É a ciência nos apresentando novas perspectivas surpreendentes em um nível tão minúsculo, mas que pode mexer em toda a nossa forma de entender o mundo…! Fascinante, não é?
Fonte: Scientific American