Será uma nova era para Disney com Inteligência Artificial? Pensar nesse mundo encantado já vêm à mente aquelas imagens de personagens queridos da infância, contos de fadas e parques temáticos encantadores. Mas por trás da magia está um legado de inovação e um compromisso com a vanguarda. Hoje, vamos explorar o fascinante os empreendimentos da Disney na IA e o que isso significa para o gigante do entretenimento.
A Disney está dando passos audaciosos no campo da inteligência artificial, estabelecendo uma força-tarefa dedicada a desvendar o potencial dessa tecnologia em seu vasto império do entretenimento. Não é apenas uma exploração superficial, eles estão em uma missão para aproveitar o poder da IA internamente e até estão considerando se unir a startups. Tempos emocionantes à vista!
A evidência de seu compromisso é clara. O radar de recrutamento da Disney está em busca de 11 posições relacionadas à inteligência artificial e aprendizado de máquina. E não são apenas funções técnicas, estas posições estão preparadas para se infiltrar em todos os cantos da empresa, desde os icônicos estúdios até os parques mágicos. Tem até rumores sobre a criação de um sistema de publicidade movido à inteligência artificial, oferecendo experiências personalizadas como nunca vistas antes.
Potenciais da combinação da Inteligência Artificial e Disney
Uma fonte de dentro dos muros da casa do Mickey Mouse deu uma dica sobre a gravidade da situação. Gigantes da mídia como a Disney estão em uma encruzilhada: abraçar a inteligência artificial ou correr o risco de se tornarem obsoletos. É uma corrida contra o tempo.
Mas não se trata apenas de sobrevivência, tem mais no foco: Imagine reduzir os custos exorbitantes das produções de filmes de grande sucesso ou revolucionar programas de TV. É claro que a Disney está olhando para isso!
Para quem já viveu a magia dos parques temáticos da Disney, a inteligência artificial promete ainda mais encantamento. Melhorar o atendimento ao cliente é apenas o começo. Lembra-se do Baby Groot de “Guardiões da Galáxia”? Através do Projeto Kiwi, a Disney criou um robô que usa aprendizado de máquina para replicar o adorável personagem. Há até especulações de que com isso os visitantes vão poder interagir de uma maneira única com Baby Groot!
As polêmicas da IA em Hollywood
No entanto, essa tecnologia não traz só experiências memoráveis, tem o lado dos artistas que estão no foco das discussões. Em Hollywood a inteligência artificial deu origem a uma baita greve. Clica aqui pra saber um pouco mais sobre isso.
Há preocupações muito justificáveis o assunto é arte: perda de empregos devido a seres humanos serem substituídos por máquinas, uso indevido de imagens, falta de qualificação para que as pessoas utilizem esses sistemas inteligentes, e por aí vai… A indústria do entretenimento precisa ter muito cuidado quando o assunto é arte e criatividade para estabelecer o papel das máquinas e das pessoas.
A Disney, sempre mestra em relações públicas, pisa com cuidado nesse terreno delicado. Eles têm destacado o toque humano em suas criações, enfatizando as contribuições dos artistas por trás das cenas.
O legado de tecnologia da Disney
Antes de nos perdermos nas possibilidades do futuro, vamos homenagear o passado ilustre da Disney. Os aficionados por tecnologia apreciarão sabem que a gigante do entretenimento tem sido pioneira desde 1928, marcada pelo icônico “Steamboat Willie”, o primeiro desenho animado com uma trilha sonora sincronizada.
Sua abordagem visionária não é um fenômeno recente. Com mais de 4.000 patentes em seu nome, eles consistentemente redefiniram os limites da imaginação em parques temáticos, filmes e muito mais.
Bob Iger, CEO da empresa desde 2005, fez da tecnologia um dos pilares da estratégia da Disney. Suas parcerias com universidades globais e laboratórios resultaram em maravilhas como a experiência de realidade mista “Magic Bench”, uma visão do futuro do entretenimento imersivo.
Uma espiada na oficina tech da Disney
Uma menção especial deve ser feita ao Disney Research na Suíça. Eles estão na vanguarda, explorando os territórios da inteligência artificial, do aprendizado de máquina e da computação visual. Suas criações? “Humanos digitais” e personagens de fantasia, indistinguíveis de suas contrapartes no mundo real. Para eles, não se trata de substituir humanos, mas de aumentar a magia.
O sistema Medusa, por exemplo, é o orgulho da Disney. Ele captura as expressões dos atores sem métodos tradicionais e já foi visto em mais de 40 telas de cinema, incluindo no sucesso “Black Panther: Wakanda Forever”.
A aventura da Disney com a inteligência artificial é mais do que apenas uma estratégia de negócios, é um testemunho de sua incansável busca por inovação e redefinição do entretenimento, o que não soa surpreendente dado ao seu histórico.
Para fãs e stakeholders da indústria, a mistura de nostalgia e futurismo que a Disney apresenta hoje pode ser algo esperado com muito otimismo. E na verdade pode ser, a questão é saber se o peso da conexão com os fãs, da preocupação com o ser humano que pareceu sempre ser um valor para a marca vai continuar. Porque no final das contas, não é sobre impedir que as máquinas tomem seu lugar devido, é só sobre garantir que as pessoas tampouco percam os seus merecidos.
Fonte: CNBC