Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

A polêmica dos direitos autorais vs. Inteligência Artificial continua: Os autores estão sendo roubados?

Contrapondo direitos autorais vs. Inteligência Artificial os problemas não são poucos! Na era digital de hoje, a fusão de tecnologia e arte é mais proeminente do que nunca. Mas onde se traça a linha entre inovação e infração? 

Um evento recente envolvendo o uso não autorizado de obras literárias por uma ferramenta de IA mexeu com os ânimos.

Você sabe que essa polêmica não é nova entre os escritores, né?! Clica aqui para ver!

Olha só o que rolou desta vez… E pasmem: Não teve nada a ver com a IA Generativa.

Em uma manhã de segunda-feira, uma tempestade se formou no mundo literário. Numerosos autores, alguns deles amplamente reconhecidos, acordaram com uma descoberta alarmante: seus amados livros haviam sido absorvidos em um vasto conjunto de dados sem seu conhecimento, e muito menos consentimento. O culpado? Prosecraft, um projeto ambicioso do processador de palavras em nuvem da Shaxpir.

Ostentando uma compilação de mais de 27.000 livros, o Prosecraft analisou a literatura com base na “vivacidade” da linguagem utilizada. Ele se propôs a classificar e comparar esses livros, mostrando trechos aos usuários como exemplos de parágrafos “mais passivos” e “mais vívidos”. Tal feito pode parecer impressionante para alguns, mas não para autores que não foram consultados inicialmente.

Os autores se manifestaram rapidamente, se posicionando claramente nessa batalha entre direitos autorais vs. inteligência artificial. Escritores bem conhecidos, incluindo nomes como Maureen Johnson e Celeste Ng, expressaram seu desagrado, desaprovando que suas criações fossem utilizadas sem qualquer permissão. Para piorar a situação, até publicações recentes, algumas com menos de um mês, não foram poupadas.

Reagindo a um dia repleto de justa indignação online, Benji Smith, o cérebro por trás do Prosecraft, decidiu encerrar o site, que estava operacional desde 2017. Em uma declaração pessoal, Smith destacou o imenso esforço que havia dedicado ao projeto, anotando e organizando textos. No entanto, ele não pôde ignorar as crescentes preocupações sobre o potencial da inteligência artificial em ofuscar verdadeiros esforços artísticos.

Agora, embora o próprio Prosecraft não fosse uma ferramenta projetada para criar conteúdo, ou seja, não se tratava de uma ferramenta de IA Generativa como o ChatGPT, por exemplo, o vasto conjunto de dados que havia acumulado poderia potencialmente servir para tal finalidade. Smith tinha acumulado a impressionante marca de um quarto de bilhão de palavras de livros publicados, que ele encontrou vasculhando a internet.

A defesa de Smith se apoiou na doutrina do “Uso Justo”, argumentando que ele apenas mostrava estatísticas resumidas e pequenos trechos. Mas para muitos autores, esse argumento não tinha valor, especialmente quando alguns notaram que grandes spoilers estavam sendo exibidos abertamente.

O episódio Prosecraft: Só mais uma batalha da guerra dos direitos autorais vs. inteligência artificial

O Prosecraft é apenas uma gota no oceano. O mundo literário se vê jogando um exaustivo jogo de esconde-esconde contra a disseminação descontrolada de ferramentas de inteligência artificial. Parece que assim que eles abordam uma preocupação, outro modelo de IA aparece, fazendo uso indevido de seu conteúdo.

E lembra que esse é um problema que não rola só no mundo da literatura. Grandes estrelas de Hollywood se manifestaram na guerra direitos autorais vs. inteligência artificial. Relembre como tudo começou clicando aqui!

Plataformas como a Amazon testemunharam um aumento no conteúdo gerado por IA, desde guias de viagem até livros infantis. Tais práticas correm o risco de plagiar verdadeiros autores, diminuindo o valor do trabalho original

Jane Friedman, uma autora lesada, lamentou sua situação em um post tocante em seu blog. Ela descobriu livros escritos por inteligência artificial sendo vendidos em seu nome na Amazon. Embora ela tenha conseguido remover esses livros da Goodreads, a postura da Amazon permaneceu inalterada, exigindo uma marca registrada para tomar uma ação.

É evidente que a guerra dos direitos autorais vs. inteligência artificial está longe do fim, mesmo porque novos problemas se colocam a cada avanço dessa tecnologia. 

Há um problema ainda mais essencial sobre argumentos fundamentados na imprecisão da verificação da autoria do output das IAs generativas. E esta não é uma questão banal, tanto que está sendo tratada com muita seriedade por instituições mundialmente renomadas, inclusive no mundo acadêmico, como é o caso da Springer Nature

Premissas precisam ser assumidas para que haja um consenso. Clica aqui para ver o tamanho da encrenca!

Estabelecer premissas é um ponto de partida. Mas tem mais: Como podemos integrar harmoniosamente a IA ao mundo da arte sem comprometer os direitos e esforços dos verdadeiros artistas? Como é possível fazer coexistir os interesses de mercado e desses profissionais criativos? Quais serão os mecanismos práticos para que direitos e deveres sejam cumpridos? 

Autores de qualquer formato de expressão artística precisam estar em uma zona segura de valorização do seu trabalho. Afinal de contas, o que seria da criatividade da máquina se antes não houvesse a criatividade humana?


Fonte: TechCrunch

Futuro Relativo

Futuro Relativo

Um espaço de divulgação, de diálogo, de pensar e porque não dizer, de construir o futuro 🪐
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Categorias