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Youtube busca proteger direitos autorais em colaboração com gravadoras

O YouTube está de olho no universo das músicas geradas por Inteligência Artificial, uma situação que ainda ainda apresenta muitas nuances quando a conversa vai para o lado dos direitos autorais, uma área onde a tecnologia cruza com a criatividade e causa um alvoroço na indústria musical.

É muito legal que o YouTube tenha percebido a necessidade de mais esforço no que tange à direitos autorais e esteja buscando alternativas para isso. E a última é buscar se aliar às gravadoras, visando garantir que os direitos dos artistas não sejam violados enquanto o cenário da inteligência artificial não para de avançar. É uma caminhada arriscada, mas eles estão dando esses passos ousados.

A IA permite coisas surpreendentes quando o assunto é música, como aconteceu recentemente com a reprodução de um pedaço de um sucesso do Pink Floyd através de ondas cerebrais. Clica aqui pra ouvir o resultado impressionante!

Vale lembrar, só para estarmos na mesma página, que a IA generativa usa sistemas computacionais que são treinados para gerar conteúdo comparável ao conteúdo criado por humanos, inédito. Imagine um bot criando sua própria versão de uma música famosa: É importante saber onde traçamos a linha entre inovação e plágio.

Para tentar resolver os problemas desse novo cenário, o YouTube está se unindo a gravadoras para elaborar um guia estabelecendo regras sobre como a música gerada por inteligência artificial é tratada. Isso inclui decifrar o complicado mundo da monetização – um ganha-ganha para os grandes empresários e os criadores.

A solução do YouTube para a questão dos direitos autorais

A ideia é uma colaboração do YouTube com uma das gigantes, a Universal Music Group (UMG). Juntos, eles estão criando uma incubadora de músicas de inteligência artificial. Pense nisso como um laboratório, onde um grupo selecionado de músicos e produtores podem juntar informações de experiências e pesquisas com a IA generativa, visando orientar a plataforma em suas empreitadas com essa tecnologia, para criar ecossistema seguro, responsável e lucrativo de música e vídeo para todos os envolvidos.

Tem nomes conhecidos de todos os gêneros no jogo: Anitta, Juanes e até mesmo o patrimônio do lendário Frank Sinatra está dentro, todos os grandes talentos que têm acordos com a UMG. Visto que é um território de gigantes, é muito importante que estejam trazendo essas questões importantes para a mesa.

Neal Mohan, CEO do YouTube, lançou luz sobre o quadro geral, reconhecendo os problemas sobre os abusos em relação a direitos autorais, a propagação de desinformação e spam. Mas ele ressalta também que a própria IA pode ajudar a superar esses desafios, protegendo o público e os criadores.

Acontece que embora o YouTube esteja trabalhando em políticas e investindo em seu sistema Content ID para filtrar o conteúdo, eles ainda não revelaram os detalhes específicos. Neal dá a entender um equilíbrio delicado – proteção de direitos juntamente com a abertura do caminho para a inovação liderada pelo criador. E sim, isso inclui monetizar as jams geradas por IA.

Vale lembrar um caso que ficou famoso: Uma melodia gerada por IA, “Heart On My Sleeve“, dominou o TikTok há algum tempo. Esta música, que lembra assustadoramente Drake e The Weeknd, logo marcou presença no YouTube. A UMG, sendo a base do Drake, foi rápida em reivindicar os direitos, rotulando essas músicas como uma violação das leis de direitos autorais. Por fim, a música foi retirada das prateleiras do YouTube.

A coisa se complica depois de uma decisão de uma juíza federal dos EUA, que determinou que arte criada por IA não pode ser protegida por direitos autorais.  Será que isso é definitivo? Clica aqui e dá uma olhada no que rolou!

Para adicionar outra camada, há um fofoca da indústria. O Financial Times soltou uma novidade, insinuando que a UMG e o Google podem estar em conversas reservadas, e o burburinho é sobre a licença de vozes e melodias de artistas para treinar modelos de inteligência artificial.

Em uma nota sincera, o presidente e CEO da UMG, Lucian Grainge, expressou uma visão que gira em torno de estruturar um ecossistema musical que é seguro, frutífero e, acima de tudo, respeita o artista. O mapa do caminho deve garantir que os artistas não comprometam a criatividade, tenham liberdade de escolha e recebam o pagamento que merecem.

Priorizar o artista, na música e na arte como um todo é fundamental, e é uma opção promissora buscar alternativas para fazer valer os direitos autorais, para que tanto a evolução da IA quanto do mercado para os artistas aconteça de forma harmoniosa.

Fonte: The Verge

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